O tema base destes hologramas é o rosto humano. Rostos humanos que partem do real, mas que não são realistas. Formalmente, afastam-se da realidade, rumo a uma maior expressividade.
O que fica não é um retrato realista de alguém, mas sim a impressão fugaz e expressionista dos rostos que se cruzam connosco e que permanece na nossa memória.
O controlo da cor é obtido através da alteração da espessura da emulsão holográfica e com uma única exposição.
Seleccionando cada miniatura poderá ver a imagem ampliada.
Em “faces”, desde a imagem inicial até à final, há um processo do domínio representativo, caminhando para uma simplificação da forma até se reduzir a linhas e manchas, sendo que a mancha de cor acaba por se sobrepor e extravasar a forma, tornando-se dominante.
Assim, os rostos presentes nestes hologramas sofreram transformações, sugeridas pela interpretação artística. Cada rosto tem o seu ritmo próprio.
A variação do ângulo da luz incidente faz com que a cor reconstruída se altere e, assim, permita uma dinâmica visual resultante da representação simultânea de diferentes aspectos de uma mesma forma.
